O caldeirão de medeia
Segundo texto “O Caldeirão de Medeia” de Roberto Romano, uma das críticas aguda a democracia é o abuso da palavra, ou seja, neste regime há um visível temor de que os problemas ou as questões sejam ocultados pelo discurso. Isso nos remete aos Sofistas, dado como criadores da democracia estes tinham fama de discursar belas e comoventes palavras, porém vazias em conteúdo e cheias de persuasão.
Uma figura muito importante retratada no texto resenhado é a figura de Plutarco, este era um dos filósofos que preocupados com estes discursos ilusivos redigiu alguns livros que marcaram o pensamento da Europa retratando o fenômeno da língua solta e a análise da fala bajuladora (Exageros) que tinha por meta ajudar o leitor a identificar o adulador, ou seja, ele tentava demonstrar que o abuso discursivo é fonte de lutas entre o homem destruindo qualquer república.
Com os escritos de Plutarco foi gerado o conceito de virtude ética que tinha em sua essência uma preocupação com o âmbito público. Estes pensamentos desenvolvidos por Plutarco acarretaram em vínculo com alguns pensadores modernos, entre eles Aristóteles e Platão e a maioria dos representantes políticos gregos e romanos do direito e da filosofia. Além de suas belas e bem justificadas obras admirava-se também em Plutarco as suas falas curtas, porém sempre belas e cultas.
Por fim, após a influência de todos estes acontecimentos Leo Spitzer um dos gênios estudiosos do século XVIII com uma frase define o inicio da democracia. Esta frase de forma sintetizada diz que na interpretação do falatório e do significado espiritual deriva o que é mais notório no estilo do século.Nesta frase Leo Spitezer se refere a moderna democracia .
No século XVIII falava-se como se o excesso de frases fosse mudar o curso da natureza, demonstrando desta forma a falta de seriedade e o excesso de bajulação contido.
As mais enfaticas informações que podemos encontrar sobre essa ótica discurssiva encontra-se no clássico livro de