O café filosófico com Viviane nos relata sobre a filosofia de Nietzsche
Mesmo inserido no período da modernidade, Nietsche estudava o período grego arcaico considerado como o período pré- socrático por volta de no séc. V a.c onde a ideia de verdade não era clara e arte era mediadora de uma interpretação do mundo, o pensamento que se firmava neste período é que a vida estava sempre em um processo de transformação constante. Essa ideia de transformação presente na vida de alguns pensadores pré- socrático atrai Nietzsche que chega a considera-los como os verdadeiros filósofos por conseguirem conjugar de igual maneira a arte, o pensamento e o saber.
Os pensamentos de Nietsche marcaram o fim do sec.XIX e XX, resultante de conflito vivido por ele entre a modernidade vivente, a cultura cristã e o pensamento arcaico que o leva a se comparar a uma dinamite ao dizer “Não sou um homem, sou uma dinamite”.
É no pensamento arcaico que Nietzsche encontra uma forma de enfrentamento da vida contra as ilusões causadas pela religião e a ciência. Por sua vez ele se coloca contra ao pensamento humano que é uma forma de negação da vida, de viver na ilusão, quando se constrói um modelo ideal de homem que não existe e nunca existirá.
Viviane Mosé neste momento enfatiza o quanto Nietzsche é contra as ideias de Platão porque para ele pensamento socrático perde muito ao desconsiderar a arte da mitologia grega como interpretação do mundo, porque os gregos entendiam o homem como submisso ao mundo e as perspectivas de mundo eram criadas através dos mitos, mas jamais tinham a intenção de conhecê-lo.
Como a partir da modernidade o pensamento socrático platônico foi o que se firmou, Nietzsche critica a ideia de vivermos baseados em uma interpretação de mundo, de vivermos a partir