Livro: "Babilônia, Babilônia" texto : O burguês e o Crime, pagina: 270, autor : Carlos Heitor Cony, Editora: Civilização Brasileira, publicado em: Rio de Janeiro – RJ, data: 1978. Está entre os cem melhores contos do século de Ítalo Moriconi para a Objetiva. Carlos Heitor Cony nasceu no Rio de Janeiro em 14 de março de 1926, filho de Ernesto Cony Filho e Julieta Moraes Cony, casado e pai de 3 filhos, é quinto ocupante da cadeira n3, eleito em 23 de março de 2000, estreou na literatura em 1956 com o romance “O ventre” foi jornalista, romanticista e seminarista. O conto, conta a história de um banal burguês, Figueiredo, retratada no Rio de Janeiro. Tudo começa a soar diferente quando Figueiredo pensa: ”porque não?”, enquanto estava assistindo uma peça de teatro com sua mulher, Ema. No decorrer da peça, no vai e vem do pensamento, Figueiredo tem a idéia maquiavélica de matar alguém. Pensa sobre matar e morrer, como seriam as duas coisas, opta por matar. Sabia que matar alguém sem lucro pessoal era inútil, ao final de sua noite, antes de dormir solta um : “se não fosse a polícia eu matava”. Seu desafio nos próximos dias foi em como matar alguém, porque matar : para quê. Um dia na volta de seu trabalho, na busca de um crime perfeito, entra em um prédio onde jamais fora antes, sobe as escadas até um apartamento onde toca a campainha e uma velhinha atende a campainha. Figueiredo leva suas mãos no pescoço da velha, porém sua covardia, a falta de coragem o impedem de matá-la sai e ele correndo antes que alguém o veja. Depois disso, ele descobre o crime perfeito, e lucraria com isso, valeria a pena o risco. Em uma noite antes de forjar a viagem a Ema sua esposa, Gilberto tem relações sexuais com ela, logo em seguida diz para a esposa ligar para o seu sócio da firma, Ancelmo, um pai amantíssimo, o esposo exemplar, o amigo de todas horas, dizendo estar sofrendo um infarto. Ela então liga para o sócio. Quando ela volta o encontra de pé. E ele pede para ela ingerir