O brincar na Educação Infantil
O BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL-Gisela Wajskop
O artigo: Brincar na Educação Infantil de Gisela Wajskop faz um panorama histórico do brincar, sua evolução no âmbito teórico e prático pedagógico, apresenta também questões a respeito de competências necessárias para o trabalho pedagógico em creches e pré-escolas. De acordo com Wajskop:
“As crianças têm-se constituído em parceiros diversos dos adultos e portadores de singularidades, com os quais devemos e/ou podemos negociar afetos, interações, conhecimentos e espaço social”. (1995.p.65) “No entanto, se a atividade do brincar tem sido, historicamente assimilada a uma forma mais livre e informal de educação da criança pequena,mas ainda é tão difícil para os profissionais de educação infantil porque contrariamente à natureza do brincar, a institucionalização da educação é baseada no controle de aprendizagens e conteúdos e por outro lado, as concepções inatista e espontaneísta sobre o brincar contaminam o pensamento e as práticas da maioria dos profissionais de educação infantil”. (1995.p.66)
O artigo em questão nos remete a outra questão levantada no texto: O Adulto, a Criança e a Brincadeira de Elizabeth e Gabriela Tunes (2001), pois ressalta o quão interessante é a atividade do brincar para demonstrar a transição do biológico para o cultural. “A especialização ou tipificação das brincadeiras infantis é uma das manifestações concretas da emergência e evolução histórica do conceito de infância e estudar a atividade de brincar permite alguma compreensão sobre a transição do biológico para o cultural. Cabe ressaltar que a transformação da brincadeira inata em sua forma cultural, o faz de conta, não se dá sem a participação do outro.”
O processo de humanização do ser biológico se dá pela cultura, isto é, ao nascer biologicamente temos todo um aparato que nos dá condições para nascer também culturalmente. E essa transição ocorre na infância, mais especificamente, pelas interações