O Brincar Na Constru O Da Cidadania
Ser cidadão significa ser sujeito de direitos e deveres; é estar capacitado a participar da vida, da cidade, da sociedade. É ser capaz e poder participar das decisões que lhe dizem respeito.
Contudo, ser cidadão é agir segundo as exigências próprias da vida na cidade: dá ênfase às novas formas de organização social ditadas pelas novas formas pelas quais os homens se organizavam para garantir sua sobrevivência através da organização dos trabalhadores e dos patrões, partidos políticos, sindicatos, associações de todos os tipos.
A Constituição Brasileira de 1988 enumera os direitos da criança detalhadamente e são especificadas as condições de garantia nos Estatutos da Criança e do Adolescente de 1990.
O ECA reassume estes direitos e os detalha em disposições legais e acrescenta no art.59: “os municípios, com apoio dos estados e da União, estimulem e facilitem a destinação de recursos e espaços para programações culturais, esportivas e de lazer voltadas para a infância e a juventude”.
As determinações legais são claras e amplas: o direito ao brincar é um dos direitos da cidadania entre outros. O brincar vem acompanhado dos direitos à cultura, à arte, ao esporte e ao lazer. Tanto o brincar como a ternura foram discriminados: o jogo para alguns – o trabalho para a maioria. A ternura passou a ser específica para o espaço familiar.
Retrospecto histórico do brincar
Nas sociedades primitivas, o trabalho necessitava ser comunitário. Ele só se realizava na medida da necessidade imediata – não havia nem a necessidade, nem a possibilidade de acumulação. A maior parte da vida era dedicada a atividades sem fim de produção: atividades lúdicas, religiosas, artísticas, culturais, etc.
O trabalho e o jogo tinham sempre caráter comunitário: todos trabalhavam, todos jogavam independentemente de idade, sexo ou hierarquia...
Na comunidade primitiva tudo era comum a todos e todos participavam: festas, casamentos, o sexo, a morte, a
religião... Com o