O Brasil e a inadimplência
No mundo todo, a era das reformas macroeconômicas já passou. A inflação foi contida e os governos passaram a gastar com mais responsabilidade. Agora vem a batalha da microeconomia, a fim de facilitar a vida de quem quer fazer negócios, como à redução da burocracia para abrir ou fechar empresas, pagar impostos, exportar, etc. As regras devem ser o mais simples possível.
A melhoria do ambiente de negócios permite o surgimento de novas empresas e empregos; facilita o fechamento de indústrias com fraco desempenho (esse fechamento faz crescer a produtividade da economia); quem está no setor informal é estimulado a transitar para o formal, no qual os direitos são respeitados. A melhoria do ambiente de negócios ajuda a combater a pobreza. O efeito das reformas microeconômicas depende da expectativa dos investidores; se elas forem interpretadas como sinal de mais avanços em outros campos, os resultados serão muito positivos; se elas forem vistas apenas como manobra publicitária do governo, os resultados serão modestos. Não há dúvida sobre a importância das reformas no ambiente de negócios. Embora não possam ter uma opção mágica, não podem estar completamente erradas, porquanto todos os países ricos têm um ambiente muito melhor que os pobres.
A implantação de novos empreendimentos, assim como a avaliação daqueles que já está em funcionamento e projetos de desenvolvimento local, tem como um de seus parâmetros a avaliação socioeconômica.
Restritos em muitas análises ao âmbito meramente