o brasil vai conseguir atingir os objetivos do milenio
Durante muitos anos, ainda tenho lido inúmeros artigos técnicos sustentando a mesma ideia daquele meu professor dos anos 80. Como sou especialista com Doutorado em Comunicação, eu até consigo entender por que esses articulistas argumentam que “o relacionamento entre empresas é mais técnico” ou que “o dinheiro empregado na compra não é o da Pessoa Física, mas sim o da Pessoa Jurídica”: é que desconsideram que a base de um relacionamento é a comunicação.
“Comunicare” vem do latim “tornar comum” e todo relacionamento envolve comunicação interpessoal – ou seja, é algo sujeito à emoção, estado de espírito, tom de voz, linguagem corporal etc. E mesmo o relacionamento digital já tem seus códigos, que se aproximam de expressar sentimentos.
Portanto, no relacionamento entre empresas, hoje, cada vez mais, surge em importância os aspectos intrínsecos das relações entre pessoas e lamento muito que têm sido divulgadas muitas “técnicas infalíveis de networking” que parecem, aos olhos do incauto, ser eficazes no dia a dia profissional para aproximar empresas.
Para que essas relações profissionais transcorram de uma forma efetivamente natural, é necessário uma série de habilidades pessoais que precisam ser cada vez mais relembradas e cultivadas dentro das organizações, tais como competência técnica, cortesia, polidez, parcimônia, paciência, solicitude, afabilidade...
Prestando atenção a essas últimas palavras, que parecem “démodé”, na prática, no dia a dia profissional, parece que elas também andam um pouco fora de moda. Está faltando educação básica para muito