O boticário é uma empresa certa no país certo?
Lydia Cintra 19 de fevereiro de 2013
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Muitos rótulos de alimentos trazem, em letrinhas miúdas, um monte de nomes que a maior parte de nós não sabe o que significa. São aditivos químicos que estão presentes em todos os alimentos processados pela indústria (entenda o que são alimentos ultraprocessados) e que têm as mais diversas finalidades: desde conservar por mais tempo até alterar a cor.
O emprego de alguns aditivos nos alimentos, no entanto, é polêmica. O que é realmente necessário? Qual a medida? O que faz mal à saúde? De acordo com a Anvisa, “embora sob o ponto de vista tecnológico haja benefícios alcançados com a utilização de aditivos alimentares, existe a preocupação constante quanto aos riscos toxicológicos potenciais decorrentes da ingestão diária dessas substâncias químicas”.
Saiba mais sobre alguns dos principais aditivos:
Estabilizantes
São fabricados para manter a aparência e condições físicas do alimento. Em outras palavras, mantém a estrutura do produto (o biscoito se mantém crocante, o bolo não murcha…).
Os estabilizantes impedem a separação dos diferentes ingredientes de um produto e a maior parte deles é química. São usados em conservas, doces, laticínios, pães, massas, biscoitos, sorvetes e alimentos processados em geral. Os mais utilizados na indústria alimentícia são a carragena, os alginatos, a caseína, a goma guar, a goma Jataí, a goma xantana e a carboximetil celulose sódica (CMC).
A carragena é extraída de algas marinhas das espécies Gigartina, Hypnea, Eucheuma, Clondrus e Iridaea e possui a habilidade de formar uma ampla variedade de texturas de gel a temperatura ambiente. É usada em produtos como gelatinas, doces em pasta, mortadela, presunto, patês, sucos em pó, cobertura de bolos e molhos prontos.
A goma xantana é uma das mais utilizadas em alimentos no mundo. É um polissacarídeo sintetizado por uma bactéria fitopatogênica do gênero Xanthomonas,