O bem e o Mal - Filosofia
Alicerces básicos da Filosofia são as dicotomias. O bem e o mal. O certo e o errado. O moral e o imoral. O justo e o injusto. Não se deve confundir valorações com valores. A justiça, o direito, a moral, o bem, são valores absolutos, os quais deveriam reger a vida de qualquer ser humano desde que este se entendeu como tal, até que resista à extinção.
Quando, onde e porque é justo ou injusto, certo ou errado, bom ou mal, moral ou imoral fazer ou deixar de fazer algo, são elementos temporais e espaciais, portanto relativos, pertencentes aos momentos históricos.
A nação que conseguir ensinar as bases da Filosofia aos jovens herdeiros do País, ou seja, da máquina estatal e do livre mercado em sintonia e simbiose, estará por milênios à frente das demais, não para se impor tiranicamente, mas para liderar com sabedoria – o que inclui os maiores ganhos financeiros, sociais, científicos e humanos, independentemente da ordem, dividindo-os com as demais nações.
Desde que o ser humano passou a raciocinar, ou seja, observar, apreender, comparar, experimentar, questionar e concluir, sempre disposto a mudar caso provado outra conclusão, os conceitos do bem e do mal não mais se limitaram aos escritos religiosos. Independentemente da crença religiosa, o sujeito passou a compreender o que era e é fazer o bem e fazer o mal, seja para si mesmo, seja para outrem ou ainda para a comunidade.
A velocidade com que a raça humana proliferou e se multiplicou foi tamanha e em condições tão diversas que o entendimento primordial de se fazer o bem pelo bem, acabou se perdendo diante da necessidade de alimento, abrigo e preservação. Na verdade, os mesmo elementos que ainda impedem a raça humana de evoluir como um todo, não ideal, mas unido em diferentes etapas.
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