A obra "O bem Amado" foi escrita por Dias Gomes na década de 1960, porém só foi adaptada para filme em 2010 sob direção de Guel Arraes. Antes disso, a mesma já tinha sido exibida como novela e na forma de seriado. Trata - se de uma história que se passa em Sucupira, uma cidade extremamente pacata no interior da Bahia. O filme tem seu início com uma manifestação dos moradores da cidade contra o atual prefeito, que já no início é morto por Zeca Diabo, papel feito por José Wilker. É a partir de então, que começa as disputas eleitorais, que tem como ganhador Odorico Paraguaçu, representado no filme por Marco Nanini. Sua principal promessa para realização durante seu mandato surgiu quando Odorico percebeu que para enterrar o ex-prefeito da cidade, foi necessário ir até a cidade vizinha - Santana - já que Sucupira não tinha cemitério. Assim, a única obra realizada durante sua gestão foi de fato o cemitério. Essa obra foi acompanhada de desvios significativos de verba, tema sempre atual na política. E paralelamente, o prefeito ainda convivia com a pressão de que se tratava de um feito inútil, pois desde então, ninguém havia usado o mesmo. No decorrer do filme, o político conta com a ajuda do seu secretário chamado Dirceu Borboleta, e das três irmãs Cajazeiras, com as quais mantém relações próximas. Até o fim da história, Odorico faz uso de vários artifícios para tornar sua obra útil e consequentemente seu mandato satisfatório. Ele chega á contratar até mesmo o foragido Zeca Diabo, responsável pela morte do prefeito anterior de Sucupira. Enquanto isso o Brasil o Brasil passava por mais uma de suas crises políticas, durante o governo de Jânio Quadros. Já do outro lado da história, em Sucurpira, representando a oposição, tem Vladimir de Castro, interpretado pelo ator Tonico Pereira. Vladimir, além de candidato do partido oposto ao do atual prefeito, é também dono do Jornal da cidade. Esse jornal representa algo muito além que um simples meio de comunicação da massa. Ele