O bebado e a Equilibrista analise critica da ditadura
Faculdade Educação e Ciências Humanas
Licenciatura em História
Júlia Ribeiro Tunucci Benedito
Analise da crítica da música O bêbado e a equilibrista à ditadura militar brasileira
Piracicaba, Novembro de 2014
Universidade Metodista de Piracicaba
Faculdade de Educação e Ciências Humanas
Licenciatura em História
Júlia Ribeiro Tunucci Benedito
Analise da crítica da música O bêbado e a equilibrista à ditadura militar brasileira
Trabalho de cunho avaliativo apresentado ao Professor Mestre Leandro Eliel P. de Moraes para a disciplina de História do Brasil IV, por ele lecionada.
Piracicaba, Novembro de 2014
Analise da crítica da música O Bêbado e a Equilibrista à ditadura militar brasileira
Gravada em 1979, esta música tem a melodia composta por João Bosco e foi escrita por Aldir Blanc, por retratar uma época marcante da história do Brasil essa canção tornou-se um hino à anistia no período final da ditadura militar iniciada no golpe militar de 1964.
No fim da década de 1970 a ditadura brasileira sofria grandes reveses. A pressão pela abertura democrática vinha de todos os lados, mas o regime se mantinha duro e firme. As incertezas eram imensas e quem ousava levantar a voz contra o regime corria o risco de pagar, até com a própria vida, pelo ato. Assim, esta é uma canção de um discurso de denúncia e esperança: O “Bêbado” é a classe artística, representada pelo seu símbolo-maior, Carlitos, personagem de Charles Chaplin, com toda sua aura de liberdade e utopia. Chaplin foi um artista cujo trabalho visava as pessoas menos favorecidas, e no final dos seus filmes havia sempre uma estrada e uma esperança, onde Carlitos andava em direção ao infinito. A “Equilibrista” representa aquele fio de esperança que estava surgindo, a democracia. Aldir Blanc foi muito feliz em representar algo tão tênue e incerto quanto abertura política que acontecia no Brasil, na figura de uma equilibrista.