O barato que sai caro
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA INFORMAÇÃO – ICHI
CURSO DE GEOGRAFIA LICENCIATURA
ECOLOGIA FUNDAMENTAL
PROF. DR. ROBERT BETITO
ACADÊMICO FLAVIO EVANGELISTA DA SILVA - 79.464
Relatório
O barato que sai caro
Rio Grande – RS
Novembro/2014
O barato que sai caro
Em tempos de supercapitalismo um inimigo se levanta de maneira sorrateira e discreta contra a população em geral. Os agrotóxicos, ou como mais comumente conhecido pelos agricultores, o veneno entra nas casas de cidadãos que acreditam estar alimentando hábitos saudáveis. Estes químicos são usados para aumentar a produtividade nas lavouras e a princípio até parece uma boa alternativa para diminuir o preço dos alimentos mas quando observa-se o assunto sob uma ótica diferente considerando as consequências diretas e indiretas o resultado e realmente assustador, por que na verdade o preço a ser pago e alto demais, o valor de vidas. Alimentos como pimentão, batata, abobora e outros legumes e verduras podem acarretar males a saúde dos consumidores. Sim, no filme “O veneno está na mesa” somos alertados quanto ao perigo de muitas substancias que são aplicadas nos alimentos que compramos, alimentos esses que são extremamente necessários para nossa sobrevivência.
O perigo maior é provavelmente o fato de que este perigo nos é imputado e os que o propagam não estão sequer cometendo ato ilegal, uma vez que no Brasil muitos agrotóxicos são permitidos sendo que em diferentes partes do mundo foram proibidos por sua comprovada agressão a saúde. Muito pelo contrário, choca-nos saber que há no Brasil incentivo oficial a nível federal, e em alguns estados, estadual, para o uso dos mesmos. Impedindo dessa forma a propagação dos alimentos orgânicos, que seriam mais caros para o consumidor comprar e o pequeno agricultor produzir na competição com o grande mercado quimicamente produzido.
São médicos, agrônomos,