O bairro ( michael de certeau)
Curso: História / Noite
Introdução
O presente trabalho visa demonstrar as relações de como viver cotidianamente em um Bairro seguindo as concepções ou maneiras de fazer de Pierre Mayol. O cotidiano é aquilo que nos é dado cada dia, nos pressiona dia após dia, nos oprime, pois existe uma opressão do presente. Todo dia, pela manhã, aquilo que assumimos, ao despertar, é o peso da vida, a dificuldade de viver, ou de viver nesta ou noutra condição, com esta fadiga, com este desejo de inventar um tipo ideal de vivência ou reinventar um jeito próprio que não é elementar mais sim inconscientemente um desvio do padrão pré estabelecido por um sujeito que querer e poder, esse, que determinar maneiras de viver (Estratégias), ou regras que são seguidas mais que pode ser burladas ou num sentido de Pierre Mayol, definidas por um jeito próprio (Táticas) para um bem viver comum. No bairro Mayol faz uma analise de uma família que ele define como Família R do qual ele aborda usando de seus conceitos, de vivencia em um bairro. Cada bairro tem seu jeito ou estilo próprio de relação morador/bairro do qual o sujeito ordinário para poder ingressar nessa nova relação social tem que seguir esse jeito já estabelecido por quem antes habitava esse local, um termo como se fosse um costume do qual seria impossível a vivencia coletiva se não for seguido.
O Bairro
Para Pierre Mayol o bairro é uma porta de entrada e de saída entre os espaços quantificado e espaço qualificado ou seja surge como uma relação espaço/tempo do qual o sujeito morador traça um calculo meio inconsciente de distancia entre um ponto e outro. Também o bairro pode ser um lugar onde o sujeito ordinário deixa de ser anônimo e passa a ser morador e com isso criando um código de identidade com o bairro, atribuindo o jeito único “Moro aqui” ou “Sou daqui”, para chegar a um entendimento desse termos o sujeito precisa integrar um jeito