O ator social local na ordem global: um estudo do processo de globalização nas representações dos estudantes secundaristas
Wellington Lucas dos Santos1
Ed Carlos da Silva2
É algo complexo definir a globalização, uma vez, que esta vai muito além da dinamização dos mercados e seu fluxo econômico ainda q ela seja o “o ápice do processo de internacionalização do mundo capitalista” (SANTOS, Milton, 2001 p .23). Os debates em torno do termo sempre giram em torno da economia bem como o fluxo de mercado, mas queremos lançar outra perspectiva a cerca da globalização que vai muito além do capital e econômico.
Com a facilidade de interação econômica através das novas tecnologias tornou-se possível a fragmentação do capital e da produção. Sem o avanço das telecomunicações seria impossível interligar as filiais locais dos meios de produção em suas matrizes globais e seu mercado próprio.
Através da automação, podemos interagir com o mundo inteiro, por exemplo, o fabricante pode produzir as peças de seu carro na Argentina, montá-lo no Iraque e ser comprado em uma conssecionária localizada em meu bairro. Essa integração se dá na esfera econômica da globalização com vários produtos, assim o empresário pode reduzir custos, distribuir renda e capital, gerar empregos e ser mais competitivo no mercado.
Não devemos pensar apenas com um “olhar mundial” mas numa perspectiva local, cuja análise deve focar os pequenos detalhes que respondem a ordem global e passam despercebidos. Toda essa série de medidas adotadas no global implicam diretamente no espaço local, influenciando a vida, consumo e comportamento do povo local.
Essa ação demonstra a relação entre o local e o global, hábitos simples mais que regem todo um sistema ramificado em seu aspecto não só econômico mas também tecnológico, político e sócio-cultural. Podemos dizer que ela não