O ATO FOTOGRÁFICO
RESUMO CAPÍTULO I: DA VEROSSIMILHANÇA AO ÍNDICE DO LIVRO “O ATO FOTOGRÁFICO” DE PHILIPPE DUBOIS.
RIO GRANDE, JULHO DE 2014
Philippe Dubois nesse primeiro momento faz uma breve reflexão sobre a relação da fotografia com o realismo (representação do real) e do valor documental da imagem, abordando questionamentos, conclusões, opiniões de diversos teóricos e críticos que se posicionaram diante do assunto no decorrer do século XIX e XX.
Dividiu essa questão em três posições epistemológica:
1 ) A fotografia como espelho do real, foi o discurso do século XIX que defendeu a fotografia como a imitação mais perfeita da realidade. Sua “descoberta” causou reações nos artistas e em toda sociedade da época levantando diversos questionamentos sobre o assunto. Baudelaire demonstra certa resistência à fotografia, posicionando-se de maneira crítica distanciando a arte da fotografia. Também houve posições libertadoras da arte pela fotografia. André Bazin defende que a fotografia libertou as artes plásticas de sua obsessão da semelhança para ele o que importa. Assim como Picasso que argumentou a chegada da fotografia no momento certo para libertar a pintura de qualquer anedota, de qualquer literatura e até do sujeito. No final do século XIX, os Pictorialistas visaram a foto como arte, tratando-a exatamente como uma pintura, manipulando as imagens de todas as maneiras criando o flou na fotografia.
2) A fotografia como transformação do real, foi o discurso do século XX da referência o efeito do real sendo desconstruído através de análises semiológicas, na psicologia da percepção, da ideologia e de usos antropológicas. Um espelho que