o ato de estudar - resumo
Toda bibliografia tem uma intenção fundamental de quem o elabora que é o desejo de despertar em quem ler o interesse pelo tema abordado de maneira que facilite, assim, o aprendizado. Entretanto, a relação entre o estudo-aprendizado é mais uma relação de interesse e do despertar desde nos leitores do que apenas a leitura pura e seca; já que, se assim for, a bibliografia tornar-se-á inútil. Essa intenção fundamental de quem faz a bibliografia exige um triplo respeito: a quem ela se dirige, aos autores citados e a si mesmos. Quem a sugere deve saber o que está sugerido e por que o faz. Quem a recebe, por sua vez, deve ter nela, não uma prescrição dogmática de leituras, mas um desafio. Desafio que se fará mais concreto na medida em que comece a estudar os livros citados e não só a lê-los por alto, como se os folheasse, apenas. Para o desenvolvimento de uma boa leitura por parte do estudante, Paulo Freire divide a leitura em quatro partes: a primeira é a leitura exploratória, que consiste em observar a diretriz do pensamento do autor e dividir texto em três grandes partes, que são a introdução, desenvolvimento e conclusão, visualizando o texto de forma global.A segunda parte é a da leitura analítica, que consiste na relação dialógica do leitor com o autor do texto, é a fase de analisar os temas tratados no texto. Esses temas são os mediadores entre autor e texto do qual fala Paulo Freire. A leitura analítica serve de base para a elaboração do resumo ou síntese do livro. A terceira parte é a leitura interpretativa, que consiste na compreensão do texto, que se firma através da capacidade de assimilação e pensamento crítico do texto. Este é um momento de aplicar o senso crítico, onde deve haver uma ponderação e consciência entre os pressupostos do autor e dos estudantes. Essa autocrítica permite que os leitores percebam os limites da interpretação e possibilita também uma melhor análise sobre os argumentos do autor. A quarta parte é a Problematização,