O Apóstolo Paulo e o Bolsa Família
Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido, e o depositavam aos pés dos apóstolos.
E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha.” Não se pode refutar que tal comportamento de fato é honroso e a igreja hodierna tem muito a aprender com o desprendimento material que os cristãos primitivos bem expressavam nas suas atitudes nos ensinando a brevidade e vaidade do materialismo. Porém, esse texto nada mais é do que um ensino para socorrer nossos irmãos que de fato tenham uma necessidade. Detalhe, as pessoas que traziam seus bens para administração dos apóstolos não eram obrigadas ou forçadas a tomar essas decisões, mas voluntariamente faziam isso e de bom grado traziam seus bens os quais eram distribuídos principalmente para as viúvas, os órfãos, à manutenção do templo e o sustento dos apóstolos que dedicavam seu tempo na oração e na pregação da palavra. A Bíblia nos ajuda a entender que sempre que surgia uma crise ou um imprevisto no meio da família de Deus, o próprio Espírito Santo sensibilizava outras pessoas para ser generosas com seu próximo, deixando claro que isso não seria uma doutrina, mas uma atitude extraordinária conforme a situação exigia. Em outra ocasião, essa mesma cidade que recebera todos aqueles bens doados pelos fiéis, digo Jerusalém, estava enfrentando um período de crise, o que levou o apóstolo Paulo a fazer uma campanha de donativos em outras