O amor leva ao crime ? Ou quem ama nao mata ?
As pessoas que amam patologicamente, elas desenvolvem uma fixação pelo companheiro (a). Trazendo problemas de saúde, sociais e políticos para ambos envolvidos no relacionamento. Isso se deve a falta de amar a si mesmo, autoestima baixa e um certo medo de ficar sozinho sem a presença do companheiro. Esse tipo de amor causa sensação de ódio, frustração e depressão e em alguns casos a pessoa enxerga uma única saída: eliminar o ser “amado”. E após essa eliminação, o eliminador se auto elimina tentando cessar tamanha dor e a falta de controle de si mesmo. O crime passional não é usado como desculpa e sim como explicação, a ocorrência desse crime é gerado pela impulsividade, diferente do psicopata que mata, friamente, sem sentir nada pela vitima.
O homicida passional pratica o crime motivado pelo ciúme, egocentrismo, ódio, possessividade, prepotência e até vaidade, o que leva a um incontrolável desejo de vingança e é esse inconformismo que o faz matar para impedir que seu companheiro (a) se liberte e siga sua vida de forma independente. O assassino passional sentirá um maremoto de sensações, perturbações, obsessão e perda total do “self” (eu). O outro passa a ser referência para tudo em sua vida, a sensação dele mesmo é perdida e incompreendida. Mas nem todos deixam marcas físicas ou chegam a cometer o crime, mas existem as ofensas verbais e morais, que causam dores, que ás vezes superam a dor física. Humilhações e torturas são