O aluno não é mais aquele
E AGORA PROFESSOR?
A transfiguração histórica dos sujeitos da educação
Os professores são “sujeitos existenciais, pessoas que com suas emoções, linguagens e pensamentos”, quando entram em uma sala de aula, vivenciam no dia a dia todas as mudanças e diferenças históricas. Por essa razão estão cada vez mais decepcionados e com um profundo estranhamento no comportamento dos estudantes: indisciplina, violência, resistência ao estudo, cenas de namoro, drogas, etc. Estudos e pesquisa pedagógicas,tem destacado a diferença histórica entre os alunos de ontem e o de hoje. Para eles, os alunos que estão em nossas escolas são radicalmente diferentes, dos alunos de épocas anteriores. A imagem clássica do aluno, como sujeito da educação idealizada não existe é uma histórica inventada ao longo do tempo. E necessário explicar que cada sociedade tem uma,dinâmica sociocultural própria de fazer sujeitos históricos e identidades diferentes. Nos primórdios da constituição histórica das sociedades, realizava-se por meio da convivência, os sujeitos aprendiam através da linguagem, dos costumes, da religião e pelos membros mais velhos da família. O aparecimento da escrita transformou profundamente todo o processo de aprendizagem, social e propiciou mudanças na construção de identidades culturais. Com o crescimento da escrita por varias sociedades, a transmissão da tradição passou a ser realizada por meio da linguagem escrita. Houve então a necessidade de uma educação que vinculasse à formação social do sujeito-cidadão foi então que surgiu a instituição escola, com espaço diferenciado das relações sociais e familiares. Na virada do século XXI, a rapidez das transformações históricas a escola tornou-se uma instituição mais complexa, com a presença de novo publico escolar que traz para dentro da escola, juntamente com os valores tradicionais, os “influxos culturais”