O advogado no contexto interpessoal

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ CURSO DE DIREITO NOTURNO – 1B REGIANE DOS SANTOS REGUELIM O ADVOGADO NO CONTEXTO INTERPESSOAL No mundo jurídico, o advogado interage com inúmeras pessoas, desde clientes a juízes e promotores. Para que essa interação seja saudável e benéfica, é indispensável o autoconhecimento, por parte do advogado, e a percepção do outro. O advogado, no decorrer de sua carreira, deverá desenvolver inúmeras habilidades. Tem-se por habilidade “um conhecimento colocado em prática”. Dentre as aptidões, destacam-se: -Observação: é indispensável para o desenvolvimento de um bom trabalho, perceber as mensagens não verbais, identificar comportamentos, discriminar detalhes comportamentais, além de se mostrar paciente, buscar detalhes, ser discreto, respeitar a privacidade do cliente mantendo a neutralidade. -Escutar: muitas pessoas, frequentemente, usam a fala como mecanismo de defesa; assim como muitos simplesmente não desenvolveram esta competência. Para o advogado, escutar é imprescindível, pois através da fala o cliente tem a oportunidade de manifestar descontentamento e conteúdos ocultos, organizar seus pensamentos e criar vínculo de confiança om o advogado. -Falar: a fala pode causar resultados indesejáveis, caso não seja feita com cuidado. A boa oração é precisa, concisa, objetiva, clara, correta. O advogado não deve se deslocar para outros assuntos, identificar-se com a situação do cliente, distrair-se, fantasiar, negar a realidade ou ser racional demais. Deve-se ainda cuidar com a expressão corporal. Pequenos gestos criam uma imagem positiva e de fidúcia: conduzia a pessoa segurando-a levemente pelo braço, olhar nos olhos ao dialogar, manter-se atento, demonstrar preparo para lidar com o caso, apertar a mão com firmeza, entre outros. -Envolvimento: através do envolvimento, entende-se o que se encontra subjacente a sentimentos negativos. O cliente percebe que o advogado está envolvido quando ele opina sobre conteúdos, utiliza vocabulário