O admirável mundo novo
Aldous Huxley escreveu este livro na década de 30, quando boa parte do mundo era reprimido pelo totalitarismo de radicais nacionalistas que impunham suas vontades de maneira sórdida, a exemplo do fascismo, nazismo ou bolchevismo. Como conseqüência deste “absolutismo” do inicio do século XX, difundiram-se os conflitos entre nações as quais implacavelmente se esbarraram em duas grandes guerras mundiais. O mundo que assustadoramente conheceu a “tão tecnológica e avançada” energia nuclear, ( Hiroshima e Nagasaki que o digam), temia e acreditava na implantação de um único governo mundial centralizador no que tange o poder econômico e político.
Dentro deste cenário da época, Huxley criou uma imaginária sociedade futurista de 600 anos à frente, que os integrantes desta, como “gado alienado” não precisavam ser coagidos a serem totalmente manipulados porque AMAVAM A SERVIDÃO. Por esse motivo a população de escravos não era submetida a um constrangimento de força policial ou algo do gênero. Um dos responsáveis, senão o principal, para esse pacifico condicionamento era uma droga ingerida por gramas (de acordo com a necessidade), chamada “SOMA” Tinham costumes aversos à sociedade contemporânea, bem como, a inexistência da Instituição família ( o ser humano era “fabricado” em laboratórios por um CENTRO DE INCUBAÇÃO E CONDICIONAMENTO ), Não se podia mencionar os nomes, “pai” e “mãe”, eram palavrões. Mulheres não davam a luz, e se ocorresse uma gravidez inesperada era algo abominável, uma aberração que conseqüentemente expulsaria a gestante deste “admirável mundo” para uma outra sociedade que consideravam primitiva.
De todos os costumes e tradições dos integrantes do mundo novo, a que chama mais a atenção sem dúvida, era a imposição governamental da promiscuidade. Todos pertenciam a todos, e ninguém poderiam se relacionar meses com a mesma pessoa. (Um detalhe curioso é que Huxley não difundiu a homossexualidade