O acesso desigual ao conhecimento cient fico
No texto de Charles Tilly- O acesso desigual ao conhecimento científico, é abordado algumas questões sobre a desigualdade quando se trata de conhecimento científico. Esse problema envolve os temas: ação, identidade e liberdade em três respectivos aspectos:
1°: a produção e distribuição de conhecimento científico dependem de agentes possuidores de conhecimento e informações, que na maioria das vezes preferem guardá-las para si em busca de beneficio próprio e para seus financiadores;
2°: o controle sobre esse conhecimento é organizado em torno de fronteiras definidoras de identidade, dividindo os que tem direito de possuir conhecimento e os que não tem;
3°: a superação dessas barreiras de desigualdade exige a ação de advogados e autoridades políticas. Segundo Tilly, se considerarmos o acesso ao conhecimento cientifico uma forma de liberdade, então a falta desse conhecimento limitaria a liberdade no mundo. A desigualdade categórica divide pessoas através de uma fronteira, onde, de um lado um grupo de pessoas é beneficiado e do outro lado não. Exemplo: a que divide homens e mulheres, brancos e negros. As categorias são árduas, pois moldam desigualdades e identidades, estabelecendo fronteiras. O termo identidade apresenta diferenças que vão do mais interno ao mais externo. Na vida pública, a maioria das identidades são importantes, pois dependem e conferem significado às relações com outras pessoas. Dos dois lados de uma fronteira as pessoas matem relações entre si, seja direta ou indiretamente. As categorias sempre geram diferenças, porem, nem sempre geram desigualdades. A desigualdade é uma relação entre pessoas, na qual um lado sai mais avantajado que o outro. A desigualdade categórica duradoura refere-se a diferenças nas vantagens organizadas por gênero, raça, nacionalidade, etnia, religião, comunidade e outros sistemas categóricos (cf. Tilly. 1998). O conhecimento técnico-científico, o conhecimento que