Música na mente: causas, efeitos e prejuízos.
Publicado em: 08/02/2013 | 10:39
Existe uma região em nosso cérebro chamada “tálamo”. Esta é a parte de nosso cérebro na qual a música é percebida. No tálamo as emoções, sensações e sentimentos são percebidos antes destes estímulos serem submetidos às partes do cérebro responsáveis pela razão e inteligência. A música, portanto, não depende do sistema nervoso central para ser assimilada em nosso cérebro. Ela passa pelo aparelho auditivo, pelo tálamo e depois vai ao lobo central, sem passar pelo sistema nervoso. Por isso é difícil uma pessoa esquecer uma música, mesmo que seja alguma que não goste, pois o tálamo grava “todos os tipos”, boas ou más.
“Rock n’ Roll”:
Este tipo de música nasceu nas comunidades das favelas norte-americanas, em torno do ano de 1945. Essas palavras eram usadas como uma gíria para descrever o ato sexual. A expressão foi incorporada para as músicas primitivas do ritmo “rhythm-and-blues”. Fases do “Rock n’ Roll”:
1. Anos 60: apelava para a perversão sexual;
2. Anos 70: apelava para a luta por “certas causas” (uso livre de drogas);
3. Anos 80: predominava o “punk”, que inspirava compulsão para a violência;
4. Anos 80-90: As músicas tinham um “falso sentimento religioso” (alguns roqueiros faziam “cultos” nos concertos, mas diziam que eles eram o messias. Diziam: “vamos ter um contato profundo com Satanás e fazer alianças com ele para rezarmos pelos enfermos e levantar pessoas de suas cadeiras de rodas. Vamos ser adorados!”).
Características do Rock:
1. A repetição constante de acordes, de ritmo, de melodia, com pequena variação de notas, provoca um efeito hipnótico. (Por isso nos concertos as pessoas jogam-se umas por cima das outras).
2. A “batida” inebriante que substitui o ritmo provoca um estado de emoção que a mente não discerne.
3. O volume (amplificação) das músicas Rock prejudica a audição;
4. Possui mensagens subliminares que podem ser impressas na mente sem que o ouvinte