M dulo 1 Transforma es no trabalho
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
GREICE MARIA HERMES
TRANSFORMAÇÕES NO TRABALHO
SÃO LEOPOLDO
AGOSTO, 2015
De Masi (2001): “Racionalidade, flexibilidade, precisão, segurança, beleza e rapidez são enfim mais do que simples características: são um novo paradigma de organização, em que as visões gerencial, política e até estética da empresa terminam se encontrando. [...] Graças a essa revolução aprenderemos a apreciar virtudes ignoradas pela organização industrial e indispensáveis para uma organização pós-industrial: a flexibilidade dos deveres, a possibilidade de intercâmbio das funções, a primazia do sistema informativo e da criatividade, a colaboração, a solidariedade, a passagem do tempo definido para o tempo escolhido, a recusa do local de trabalho fixo e fechado para a produção de idéias, a capacidade de operar em mais lugares e de outros modos, de repousar e de folgar.”
Ao longo do tempo, a verdade absoluta que se tinha sobre os conceitos, identidades e questionamentos estão tendo novos (re)significados. A globalização, os avanços tecnológicos da computação e suas aplicações, o aumento da competividade entre as organizações, a diminuição de custos, as crises econômicas, a diminuição de empregos, são motivos que vem colaborando para essa profunda resignificação.
Essa transformação dá origem há fragmentações no processo de produção de trabalho, dando início a outras formas de relações e parcerias. Isso consiste numa ampliação na capacidade e no poder do empregador e empregado, em definirem e estabelecerem limites e regras que nortearão suas relações de trabalho. Isto é, um pacto que tem como objetivo a combinação do objeto, dos meios, da força e do produto do trabalho entre as partes, trazendo, é claro, benefícios e malefícios.
De um lado a “globalização” e as lógicas de “localização”, e como contraponto os reversos dos novos privilégios e oportunidades, as novas formas de exclusão e exploração.