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A concepção de liberdade em Sartre
Marina Schmitt e Mirele de Moraes¹
Jean-Paul Sartre nasceu em Paris. Foi um grande filósofo, escritor e crítico, conhecido também por ser o símbolo do Existencialismo. Nas décadas de 1950 e 1960 Sartre era um exemplo para os jovens da época, que viviam em tempos de pós-guerra.
Neste artigo veremos os pontos da filosofia do francês Jean-Paul Sartre (1905-1980), visando pontos da sua obra filosófica mais conhecida - O ser e o nada, onde se apresenta o tema sobre a concepção de liberdade. O homem existe como uma coisa (em si), mas também como uma consciência (para si).
Existencialismo
Existencialismo é uma corrente filosófica que teve inicio no século XX, onde já se pode ver que estuda-se a existência metafísica do homem. O pensamento existencialista defende que a existência vem antes da essência. Significa que não existe uma essência humana que determine o homem, mas que ele constitui a sua essência na sua existência. Esta construção da essência se dá a partir das escolhas feitas, visto que o homem é livre. Nessa condição na qual o homem existe e sua vida é um projeto, ele terá de escolher o que quer ser e efetivar sua vontade agindo, isto é, escolhendo.
“Para a realidade humana, ser é escolher-se: nada lhe vem de fora, nem tão-pouco de dentro, que possa receber ou aceitar. Está inteiramente abandonada, sem auxílio de nenhuma espécie, à insustentável necessidade de se fazer ser até ao mais ínfimo por menor. Assim a liberdade não é um ser: é o ser do homem, quer dizer, o seu nada de ser(...) O homem não pode ser ora livre, ora escravo, ele é inteiramente e sempre livre ou não é” (SARTRE)
¹ Estudante do 3º ano do Ensino Médio do Colégio Florinda Tubino Sampaio, TURMA 305 – Nº 23 e 26. Artigo apresentado na disciplina de Filosofia como nota parcial do 3º Trimestre/2014.Introdução
Neste artigo abordaremos o conceito de liberdade na visão da filosofia Sartreana, no conceito da obra O ser e o nada, onde trataremos sobre a