J. Guinsburg
O Romantismo - História e crítica Capítulo 1 Romantismo, Historicismo e História
Jacob Guinsburg
Acadêmicos:
Jeremias Bispo Barrte
Juliano Viana Mathey
Capítulo. 1 – Primeira Parte
O livro se inicia com um parágrafo introdutório no qual Jacob Guinsburg posiciona-se sobre as diversas manifestações artísticas daquilo que se classificou e nomeou como Romantismo como sendo o produto de elementos antagônicos, mas ao mesmo tempo, intrínsecos. Ao lado, do pequeno texto que inicia a literatura da página, vê-se uma imagem (em preto e branco) da notória cena representada pela pintura da Revolução Francesa que foi pintada por Eugène Delacroix, numa alusão que tanto a história do homem como suas manifestações estariam ligadas de alguma forma ao longo da linha diacrônica do tempo (sem adiantar que ele entende que o romantismo esteve de certa forma presente em todas as épocas de uma maneira atemporal). Nesta parte o autor apenas explica que nos últimos duzentos anos tudo que havia sido criado, antes da conscientização do gênero Romantismo, tivesse sido o produto da união de um "espírito mágico" (idéia também trabalhada pelos alemães) que resgata nas mais profundas camadas de gênio, talento e porque não de certa forma, região do espaço limitada pela mente humana. Guinsburg introduz algo que ele discutirá adiante sob a forma figurada daquilo que ele chama "efeitos da fermentação romântica."
“Já disse alguém que houve tantos romantismos quantos românticos, o que seria, por outro lado, a máxima concreção do Romantismo no seu caráter individualista, essencialização que, por seu turno, implica uma redução sub especie clássica...” (GUINSBURG, 2005, p.14) – grifo – quanto,não “quantos”
O trecho resume a primeira parte do capítulo 1 de Romantismo, Historicismo e História, de Jacob Guinsburg, em que o autor levanta questionamentos a respeito do que se trata Romantismo, no que ele apresenta a