Internacionalizaç~so de empresas
A globalização permitiu a ampliação do comércio internacional e vem encurtando as barreiras e contribuindo para o crescimento desses países. Em conseqüência, a concorrência aumentou e a as empresas precisam ser mais competitivas, pois além de abastecer o mercado interno, devem procurar alternativas para entrar no mercado externo com condições para suprir as necessidades e superar as exigências desse ambiente de competição acirrado. Esses fatores contribuem para a abertura de mercados e inserção de empresas no mercado internacional que, segundo Lemaire et. al (1997), tem como fatores determinantes dessa inserção o processo de abertura internacional e a tendência globalizante das economias e mercados. Atrelados a esses fatores, faz-se referência a questões de exportação, que também é uma maneira de acesso ao mercado internacional.
Essas oportunidades de exploração de novos mercados exigem das empresas estratégias de internacionalização, que podem ser percebidas apenas como participação no mercado internacional. Porém a Fundação Dom Cabral (2002, p.5) conceitua internacionalização como o “processo de obtenção de parte ou totalidade do faturamento a partir de operações internacionais, seja por meio de exportação, licenciamento, alianças estratégicas, aquisição de empresas em outros países ou construção de subsidiárias próprias”.
Já Soares (2004), sinaliza que quando uma empresa decide internacionalizar-se, significa a inclusão no seu planejamento estratégico (visão de longo prazo) do objetivo de buscar e manter negócios internacionais, tanto em relação à importação quanto à exportação.
Em se tratando de internacionalização, o Modelo de Uppsala faz referência aos estágios necessários para que as empresas consigam entrar no mercado externo. Em meados dos anos 70, um grupo de pesquisadores da Universidade de Uppsala (HÖRNELL ET AL
1973; JOHANSON & WIEDERHEIM-PAUL; JOHANSON & VAHLNE, 1977) dirigiu suas atenções para o