Inovação ou Reciclagem?
Sound Brading munda perfil da demada para produtoras de som
Os sinos não foram inventados pelos seguidores do cristianismo, mas suas batidas se tornaram um marco sonoro da religião nos últimos séculos, mesmo sem briefing algum dos sumos pontífices.
Muitos jigles fizeram histórias e continuam no imaginário de seguidas gerações, tendo se tornado ícones sonoros das marcas. “Varig, Varig, Varig”, assinatura dos comerciais da empresa aérea, ficou tão popular que ela passou a ser identificada apenas com o arranjo sonoro, num dos primeiros cases do gênero da publicidade brasileira. O próprio plim-plim da TV Globo, que nasceu como simples vinheta é citada por vários produtores como um percursor de identidade sonora no Brasil.
Mas, se antes muitas identidades sonoras nasciam de uma adaptação de jingles consagrados pelo gosto populares empresas agora apostam em sons estrategicamente criados para serem positivamente associados a todas as ações de suas marcas.
A forma como os anunciantes buscam hoje identidades sonoras, sempre parindo de briefings estratégicos, criou uma nova categoria que o mercado chama agora de sound branding.
“Esse conceito agora, dentro do sound branding, vira um diretriz, um embasamento a ser seguido. Mas no fim, o importante é o som a música.”
O sound branding é uma ampliação do conceito tradicional de se “traduzir um conceito não musical por meio da música”, avalia Oswaldo Sperandiol, sócio-diretor da Enoise. Ele acha que a nova conceituação tenta incorporar o ruído como forma de expressão, diferente do que se poderia entender como music branding. Junto com a música , o ruído, também conhecido como sound design, amplia as possibilidades da linguagem além do universo puramente musical, tornando-se um ferramenta importante para a diferenciação de marcas.
“Do ponto de vista técnico isso não tem nada de novo, nem original. Todos os bons profissionais sabem disso empírica ou teoricamente e produzem seus trabalhos levando