I.M.Pei
I.M.Pei é um arquiteto bastante premiado e dentre os prêmios, conta com um Pritzker recebido em 1983. Um dos júris do Pritzker, Carleton Smith, comenta sobre a premiação de Pei:
“Ieoh Ming Pei criou neste século alguns de seus mais belos espaços internos e formas externas. A importância de seu trabalho vai além de concebê-los, sua preocupação sempre foi com o ambiente no qual seus edifícios subiriam (...) I.M. Pei se recusou a se limitar a uma estreita faixa de problemas arquitetônicos. Seu trabalho ao longo dos últimos 40 anos inclui não apenas palácios de governo, indústria e cultura, mas também alguns projetos mais simples e de menor custo. Através de sua habilidade elevou a utilização de materiais para uma arte.” (Pritzker, 1983).
Pei teve contato com os modernos e alguns seus projetos são resultantes das ideias modernistas. É considerado um discípulo de Walter Gropius e Marcel Breuer, pelo contato em Harvard e pelo uso de materiais como pedra, concreto, vidro e aço, além uso exclusivo das formas geométricas, incorporando influências chinesas em seus projetos. Seu trabalho, porém se destaca da ótica modernista com o tempo, tomando uma nova forma a partir das discussões desconstrutivistas.
Dentre os projetos realizados, a expansão do Museu do Louvre é a mais conhecida e é a que demarca o fim da transição entre o “estilo internacional”, proposto pelos modernos, e uma arquitetura que revela um projeto baseado em formas nem sempre simples e adequado ao local em que está inserido. A necessidade de modernizar e expandir o museu, respeitando a história da cidade e do espaço, fez com que criasse a pirâmide de vidro que dá acesso para a nova entrada do museu e às galerias. Alem de acesso, a pirâmide funciona como uma claraboia, deixando a luz penetrar no museu de dia e fazendo a luz sair dele durante a noite. Dentro das ideias pós-modernas, trata os museus de maneira diferente, deslocando seu sentido original de abrigar obras de arte, para passar a ser