I) FUNÇÕES – Gráfico mostrando os pontos relevantes, Domínio e Imagem
Oswaldo Luiz Alves
Laboratório de Química do Estado Sólido
Instituto de Química, UNICAMP, CP 6154 Campinas, SP, Brasil lqes@iqm.unicamp.br 1. Questões colocadas.
Nas inúmeras conferências e palestras que vimos proferindo pelo Brasil, em diferentes cenários – governamental, acadêmico ou empresarial –, tratando do tema Nanociência e
Nanotecnologia (N&N), duas perguntas, entre tantas, têm sido feitas reiteradamente: a)
“Quais os produtos gerados pela Nanotecnologia?” e, b) “Quando começaremos a usufruir dos benefícios desta nova tecnologia?”. Certamente, a resposta não se pretende, e nem poderia ser, definitiva, não obstante, já é bem mais segura que há alguns anos.
Antes de esboçarmos uma reposta, agora escrita, consideramos importante tecer algumas considerações visando a definir o entorno destas questões.
A indústria, segundo a NanoBillboard (www.nanobillboard.com), projeta para 2015 um faturamento de cerca de 1 trilhão de dólares em produtos de nanotecnologia. Vai além, ao elaborar uma lista dos produtos “dez mais”, seja em estágio avançado de desenvolvimento, seja prontos, ou ainda que utilizam as nanotecnologias. Na elaboração da lista, a
Nanobillboard baseou-se em critérios que, de um lado, levaram em conta produtos nos quais houve forte apropriação da nanotecnologia, e, de outro, aqueles produtos que poderiam apresentar grande potencial para afetar – positivamente –, nossas vidas.
Neste texto, valemo-nos dos produtos “dez mais”, apresentados na citada fonte americana, procurando fazer comentários adicionais e apresentando informações publicadas sobre o tema, utilizando como bases o Boletim Eletrônico LQES NEWS (http:
//lqes.iqm.unicamp.br), quinzenal, e LQES Website, ambos veículos do Laboratório de
Química do Estado Sólido, da Unicamp, que mantêm, desde 2001, atividade do tipo
Observatório, sobre o tema N&N.
2. Os produtos “dez mais”.
Os produtos “dez mais” aqui elencados foram