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REALISMO: UMA NOVA VISÃO DA REALIDADE

Narrativa minuciosa (com muitos detalhes)

Personagens analisadas psicologicamente, foram baseadas em pessoas comuns encontradas no cotidiano dos escritores,

Não houve uma idealização da figura masculina como herói e sim uma exposição do homem que trabalha e que luta para sair de uma condição medíocre. O amor e o casamento, os quais eram elementos de felicidade no Romantismo, transformaram-se em convenções sociais de aparência. O próprio nome deste período fala a respeito de sua característica mais marcante: a realidade.

Ao contrário do Romantismo, fase literária anterior, os escritores realistas não expressavam subjetividade na linguagem, assumiram uma postura cientificista em relação aos fatos reais.

As características da literatura realista se contrapõem com as românticas. Os cenários passaram a ser urbanos e o ambiente social passou a ser valorizado ao invés do natural. O Realismo iniciou-se na França, com a publicação de “Madame Bovary”, de Gustave Flaubert.

No Brasil foi em 1881, com “Memórias Póstumas da Brás Cubas” de Machado de Assis e “O Mulato” de Aluísio Azevedo. A sociedade se dividia entre a classe operária e a burguesia. Logo mais tarde, em 1848, os comunistas Marx e Engels publicam o Manifesto que faz apologias à classe operária.

As idéias do Liberalismo e Democracia ganham mais espaço. Houve também uma transformação no aspecto social com o surgimento da população urbana, a desigualdade econômica e o aparecimento do proletariado. Iniciou-se na França, em 1857.

O Realismo surge em meio ao fracasso da Revolução Francesa e de seus ideais de liberdade, igualdade e fraternidade.