I don't know
A falta de órgãos compatíveis com um determinado paciente é um problema que começa a ser preocupante dado o aumento do número de casos de pessoas que precisam fazer um transplante. Felizmente a evolução da tecnologia já chegou ao ponto em que conseguimos fazer órgãos sintéticos. Certamente já ouviste histórias de alguém que foi operado, que teve de colocar “uma peça nova”, mas que infelizmente as coisas não correram como o planejado. O corpo acabou por rejeitar o órgão que foi transplantado. Já existem órgãos que são grandes obras de engenharia, têm válvulas, pilhas e funcionam que nem um relógio. Só que devido à sua complexidade e especificidade são caríssimos.
A solução pode passar por órgãos sintéticos criados a partir das nossas células
Uma empresa de Boston desenvolveu uma tecnologia que permite criar tecido humano a partir das nossas células e conseguem manipular esse tecido de modo a construir órgãos. Não órgãos muito complexos, como o caso de um coração ou fígado, mas conseguem fazer traqueias.
A aventura começou com o desenvolvimento de traqueias artificias, pois é um órgão mais simples, menos crítico e também tem uma grande procura no mercado. Esta invenção conta com a ajuda da nanotecnologia para introduzir fibras microscópicas para dar a rigidez e a flexibilidade necessária à traqueia.
Existem também outros projetos interessantes que envolvem impressoras 3D e tecido humano, para imprimir pele para os casos das queimaduras.
Na universidade de Heriot-Watt em Edimburgo um grupo de cientistas conseguiu pela primeira vez imprimir células estaminais em 3D. São os primeiros passos para a impressão de tecido humano através de matérias artificiais. Por exemplo, se uma pessoa tiver um acidente, já não é preciso cortar um bocado de pele de outra parte do corpo para colocar na zona danificada. Numa fase mais avançada, é possível imprimir órgãos e acaba-se o problema de encontrar um doador compatível. O feito alcançado por estes