HÁBITOS E PRÁTICAS ALIMENTARES DE HIPERTENSOS E DIABÉTICOS: REPENSANDO O CUIDADO A PARTIR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Rosângela Minardi Mitre COTTA
Roberta Sena REIS
Kelly Cristina Siqueira BATISTA
Glauce DIAS
Rita de Cássia Gonçalves ALFENAS
Fátima Aparecida Ferreira de CASTRO
O presente trabalho teve com princípio obtenção de dados sobre os hábitos alimentares de pessoas com Hipertensão e Diabete Mallitus, da cidade de Teixeiras – Minas Gerais. Com a intuição de auxiliar e capacitar os agentes de saúde, para intervir e melhorar, de forma aconselhadora, nos hábitos alimentares de portadores dessas doenças crônicas. Foram entrevistadas 180 pessoas que, por sua vez, participavam do projeto Estratégia Saúde da Família (ESF). Dentre eles, 150 eram hipertensos e 30 diabéticos. Deles foram extraídos dados, como: idade, sexo, renda, número de refeições diárias, uso de adoçantes artificiais, adição de sal a preparações ou alimentos já prontos, tipo de gordura utilizada nas preparações, quantidade de água ingerida diariamente, consumo per capita diário de açúcar, sal e óleo, dentre outros aspectos. Assim, foram comparados aos dados a Análise da Estratégia Global Sobre Alimentação Saudável, Atividade Física e Saúde da Organização Mundial de Saúde. Depois de entrevistar os 180 voluntários e feito todos os cálculos necessário foram obtidos os seguintes dados: idade média dos entrevistados foi de 63,59, com renda per capita mediana era de 0,5 salários-mínimos; variando de 0,08 a 2,43 salários-mínimos. Verificou-se que 60,1% dos hipertensos e 53,3% dos diabéticos tinham horta em casa. O número de refeições diárias mediana igual a 3,0 (variando de 1 a 6) para os hipertensos e mediana igual a 4,0 (variando de 1 a 7) para os diabéticos. O consumo per capita diário médio de açúcar, sal e óleo dos hipertensos entrevistados correspondeu a 165,63g; 22,63g e 64,13ml. Dentre os diabéticos o consumo per capita correspondeu a 105,13g; 12,96g e 61,29mL respectivos a açúcar, sal e