Habermas e o uso parasitário da linguagem
A teoria “Jogos de linguagem” de Wittgeinstein influenciou de uma forma decisiva o Habermas na chamada ética do discurso, cujo critério de fundamentação das normas morais é a linguagem. Sendo assim a linguagem responsável por ações, podendo ela apenas informar e até manipular e enganar.
Em pleno século XXI somos rodeados por mídias que nos informam o que está acontecendo pelo mundo todo, mas até então só achamos que estamos sendo informados, mas em 90% dos casos estamos sendo manipulados.
A propaganda vive disso, ela tem que no mínimo influenciar para conseguir atingir seu objetivo, mas até que ponto ela está agindo dentro da ética?
Todos nos agimos por influencia, usamos tal roupa porque é a melhor, comemos em determinados restaurantes porque a comida de lá é a melhor (mesmo não concordando) e porque vai às melhores pessoas, isso é o que pelo menos nos fazem pensar. Quando um restaurante, por exemplo, destaca suas qualidades através da propaganda não é uma manipulação, isso acontece caso ele faça uma pesquisa e manipule o resultado a seu favor procurando através disso atrair mais clientes.
Essa é o que Habermas chama de uso parasitário da linguagem, quando usamos a linguagem na intenção de ter sucesso em algo, ao contrario do comunicativo em que deixo bem claro o que quero dizer.
Mas o lugar onde essa manipulação mais acontece é na política, usando os grandes meios de mídias eles atingem uma grande quantidade de pessoas, influenciando muito da atitude das mesmas, usando estratégias éticas ou não. Como o estado tem grande poder sobre as principais mídias (televisão principalmente) e quem tem voz nesse estado são pouquíssimas pessoas, Habermas mais uma vez acerta quando diz que também teria de haver mídias democratizadas, pois assim a escolha da opinião seriam mais ampla e influenciaria também o discernimento. Hoje felizmente temos a internet, que é o meio de mídia mais democratizado que temos hoje, onde se pode