H Um Universo Em Que A Ci Ncia Faz Milagre
Para os fãs dos gibis, nem pensar em tirar a ficção científica da história. “Sem os cientistas, quebrando todos os galhos, os quadrinhos não teriam graça”, opina o roqueiro Roger Moreira, vocalista da banda Ultrage a Rigor. O artista plástico Guto Lacaz, outro fanático, vai além: “É a ciência, muitas vezes, que determina o ponto alto de uma aventura”. Logo que surgiram, porém, os quadrinhos já fizeram enorme sucesso sem o auxílio de seus famosos cientistas. A primeira história do gênero foi criada em 1895, pelo americano Richard Outcault: era Yellow Kid, e contava as peripécias de um garoto travesso, de traje amarelo. Há quem diga que muitos desenhistas traçavam outras histórias, nessa mesma época. Mas o mérito inegável de Outcault foi introduzir o balão, recheado com as falas dos personagens — imagem , sem dúvida, marca registrada dos quadrinhos.
No início, contudo, as tiras publicadas pelos jornais tinham sempre um caráter humorístico. Daí terem recebido o nome de comics (palavra que significa “cômicos”), como se chamam as histórias em quadrinhos, até hoje, nos países de língua inglesa, não importando qual seja o seu conteúdo. As primeiras