H Um Pouco Mais De Dois S Culos
Foram divididos em três períodos o debate e ainvestigação em relação a alfabetização:
No primeiro período aproximadamente na primeira metade do século, buscava-se o melhor método para ensinar a ler, com base na suposição de que a ocorrência dofracasso se relacionava com o uso de métodos inadequados. A discussão mais confrontante travou-se entre os defensores do Método global e os do Método fonético.No Brasil essa discussão caiu em desuso apartir da difusão do método que,na época foi identificado como “misto ” – nada mais que a nossa cartilha,baseada em uma analise e síntese estruturada a partir de um silabário.
No segundo período no altodos anos 60,a discussão das ideias sobre alfabetização,foi voltada em torno da questão do fracasso escolar.Muito dinheiro foi investido em pesquisas para tentar compreender o que havia de errado comas crianças que não aprendiam.Buscava-se no aluno a própria razão do seu fracasso, teorias hoje conhecidas como “teorias do déficit”.Supunha-se que aprendizagem dependia de pré requisitos(cognitivos,psicológicos,perceptivos-motores,linguísticos...) e por não dispor dessas habilidades certas crianças fracassavam.O fato do fracasso concentrar-se mais nas crianças de família pobre era explicado poruma suposta incapacidade das famílias proporcionarem estímulos adequados a essas crianças.
Como “remédio” para esse fracasso que era tratado como se fosse uma doença, foram criados exercícios deestimulação, um conjunto de atividades para verificar e principalmente medir a maturidade.
O terceiro período por volta dos anos 70, foi marcado por uma mudança de paradigma. Ao invés de tentar...
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