Figuras de linguagem
Antítese: Ocorre antítese quando há aproximação de palavras ou expressões de sentidos opostos.
Exemplo: “Amigos ou inimigos estão, amiúde, em posições trocadas. Uns nos querem mal, e fazem-nos bem. Outros nos almejam o bem, e nos trazem o mal.”.
(Rui Barbosa)
“Amigos ou inimigos” um oposto do outro.
Ironia: Ocorre ironia quando, pelo contexto, pela entonação, pela contradição de termos, sugere-se o contrário do que as palavras ou orações parecem exprimir. A intenção é depreciativa ou sarcástica.
Exemplo: “Moça linda, bem tratada, três séculos de família, burra como uma porta: um amor.” (Mário de Andrade)
“Burra como uma porta” uma coisa sem logica, ironia.
Eufemismo: Emprega termos mais agradáveis para suavizar uma expressão.
Exemplo: “E fizeste isto durante vinte e três anos (...) até que um dia deste o grande mergulho nas trevas (...)” (Machado de Assis).
Hipérbole: Ocorre hipérbole quando há exagero de uma ideia, a fim de proporcionar uma imagem emocionante e de impacto.
Exemplo: "Rios te correrão dos olhos, se chorares!" (Olavo Bilac).
Prosopopeia: Ocorre prosopopeia quando se atribui movimento, ação, fala sentimento, enfim, caracteres próprios de seres animados a seres inanimados ou imaginários.
Exemplo: "... os rios vão carregando as queixas do caminho." (Raul Bopp).
Gradação: Ocorre gradação quando há uma sequência de palavras que intensificam uma mesma ideia.
Exemplo: "Aqui... além... mais longe por onde eu movo o passo." (Castro Alves).
Paradoxo: Ocorre paradoxo não apenas na aproximação de palavras de sentido oposto, mas também na de ideias que se contradizem referindo-se ao mesmo termo. É uma verdade enunciada com aparência de mentira.
Exemplo: "Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer;" (Camões).
Metáfora: Ocorre metáfora