Fichamento do texto nem tudo e o que parece
1229 palavras
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UEPB - Universidade Estadual da ParaíbaFICHAMENTO DO TEXTO: “NEM TUDO É O QUE PARECE: A IMPORTÂNCIA DA DÚVIDA”
José F. de Sousa
Campina Grande, 17 de dezembro de 2012
SOARES, Luiz Eduardo. Justiça: Nem tudo é o Que Parece: A Importância da Dúvida (pp. 65 – 79). V Capítulo.
CAPÍTULO V - NEM TUDO É O QUE PARECE: A IMPORTÂNCIA DA DÚVIDA
1. “Para haver crime, tem de haver um fato que se possa caracterizar como criminoso. Sem fatos, não há crimes”. (p. 65)
2. “(...) As coisas (e os fatos) são um pouquinho mais complexas e as evidências não são assim tão evidentes”. (p. 65)
3. “Para começo de conversa, o que chamamos de “fato” só pode ser conhecido e identificado como tal, se examinado por policiais em um inquérito ou ainda por jurados num tribunal; se for comunicado, isto é, se for objeto de uma exposição oral ou escrita” (p. 65)
4. “O fato, aquilo que denominamos “fato” é sempre discurso, fala ou texto, narrativa, linguagem. O fato, por conseguinte, é aquilo que dizemos dele, já o fato como vivência subjetiva de cada um de nós, no momento em que transcorre, é apenas experiência — dolorosa, prazerosa ou indiferente. Experiência que escapa a uma reflexão integral e objetiva sobre significados que encerra” (p. 66)
5. “No momento em que o fato está sendo vivido, enquanto estamos experimentando, ele não tem forma nem sentido. (...) Para dotá-lo de sentido, para classificá-lo, dar-lhe nome e valor, analisá-lo, avaliá-lo, julgá-lo, enfim, interpretá-lo, é preciso descrevê-lo.” (p. 66)
6. “Este é um exemplo extremo da variedade das descrições de um mesmo objeto, de um mesmo fenômeno ou de um mesmo fato. Mas serve para nos vacinar contra a expectativa ingênua de que um fato é um fato, e ponto final. Ou que sua descrição não deve alterar significativamente o que é essencial. (...) É provável que haja mudanças de um olhar e percepção de acordo com a idade gênero de quem descreve e as tradições