Fichamento do texto “experiência e pobreza” de Walter Benjamin
Aluna: Gabrielle Lima Feitosa
O texto começa contando uma fábula, onde o pai, antes de morrer, fala para seus filhos que deixou um tesouro enterrado entres seus vinhedos. Seus filhos cavam e não acham tesouro, até perceberem que com a entrada do oxigênio na terra, as vinhas produzem mais do que nunca e que o que seu pai queria lhes dizer é que não existe riqueza fácil. Para alcança-la só com o trabalho duro. Com esse conto Benjamin dar a introdução para falar da experiência como memória.
O texto vem nos mostrar algo que Benjamin percebe que está acontecendo em seu tempo e que vemos até hoje que é o declínio da experiência, da narrativa, em contra ponto do aumento da vivência. Desde essa época há uma busca por uma vivência essa que não se conecta ao passado, que faz parte do agora e não busca um futuro.
Benjamin então faz uma crítica às pessoas que acumulam livros e quadros que não se conectam mais a elas. “...qual o valor de todo o nosso patrimônio cultural, se a experiência não mais se vincula a nós?”(p.124) Essas obras, já não se ligam as pessoas, já não lhe dizem nada, não lhes transmitem mais experiência. Com isso ele quis mostrar que a historia já não se liga mais a nós. O que foi a Primeira guerra mundial? Ao contrario do que se pensavam os soldados não voltaram cheios de experiência e sim voltaram mudos, sem nada há dizer. Mudos pois a guerra não passa de uma vivência, que não há como ser elaborada, onde muitas vezes nem se procura elaborar pois não se ver motivo para tal, não há o que tirar de bom bela.
A narrativa só pode ter efeito sobre o outro se ele procura se colocar na narração, se colocar na experiência. Sem essa conecção de autor com leitor, de artista com observador, não há como haver uma significação da obra, aquela obra não tem mais sentido de existência se ela não tem ais nada a dizer, já que ninguém estar mais disposto a ouvir.
O autor então chama a humanidade de