e a vida continua
O filme retrata os primeiros anos da AIDS nos Estados Unidos, desde o início das mortes de homossexuais em São Francisco, até o descobrimento do vírus HIV. Uma comovedora e iluminadora crônica dos nossos tempos. Com um elenco cheio de nomes conhecidos, foi um dos primeiros filmes a falar da doença. Corajosa e inesquecível história, que nos fala dos desafios da ciência, da manipulação da mídia, da corrupção, do engano, da tragédia e do triunfo.
O filme é uma aula sobre HIV/AIDS e sobre epidemiologia. Utilizamos sempre para ilustrar nossas discussões sobre a história da infecção pelo HIV bem como para discutir questões éticas relacionadas a pesquisa, transfusão sanguínea e, principalmente, sobre os equívocos que nossa história cometeu com nossos primeiros pacientes vítimas da doença.
O filme é excelente. Serve perfeitamente para instrução na área da saúde e serviço social - pelo estudo da epidemiologia. Além claro de abrir nossos olhares para os problemas que não só a descoberta de uma nova doença causa, mas o preconceito ao redor dela, as causas, interesses políticos, disputas de ego, etc.
Nos mostra que nem sempre quem tem comprometimento pode se idealizar e conseguir resultados apenas dar o primeiro passo, as regras e de que tudo gira em torno da política, causas e interesses, o ego do ser humano na maioria das vezes vence.
1) De que maneira a premissa de abertura relaciona-se com o restante do filme?
No começo do filme o doutor Don Francis chega à África (1976) e encontra uma comunidade devastada pela epidemia do Ebola. Nesta cena aparece um africano que questiona o doutor: “Por que isto acontece? Você é médico! Como não sabe!”, em seguida uma legenda que diz: “A epidemia do vírus do Ebola foi contida, não era AIDS, e sim um aviso do que estava por vir.” Ou seja, por pior que tenha sido a epidemia do Ebola, ela foi controlada, já a AIDS, que é a doença tratada pelo filme, representaria