E seu nome é Jonas
O filme “E meu nome é Jonas”, discute as questões familiares, sociais e educacionais que permeiam o mundo de um deficiente auditivo e que muitas vezes provocam grandes dificuldades na vida deste indivíduo.
Na questão da família, Jonas tem muitas dificuldades em se comunicar, pois a falta de mecanismos de comunicação e pela falta de conhecimento quanto da surdez de Jonas, sua família acaba por interná-lo em um hospício, pois acha que o garoto tem algum tipo de deficiência mental, o que era muito recorrente há algumas décadas atrás quando pouco se sabia sobre a surdez e o diagnóstico era relativamente difícil. A falta de conhecimento sobre a deficiência auditiva leva muitos indivíduos a serem banidos do convívio social e até mesmo do convívio com a própria família. Sem saber se comunicar, as pessoas surdas e ouvintes tem uma convivência extremamente difícil.
Na parte social, podemos perceber que o deficiente auditivo tem muita dificuldade de inclusão social, pois pelo fato de não conseguir se comunicar acaba por se afastar das pessoas. Por isso Jonas não tem amigos e é vítima de preconceito, até mesmo em sua própria casa, com o pai.
No filme, a educação voltada para deficientes auditivos é muito bem mostrada e discutida, pois mostra duas principias vertentes educacionais defendidas e direcionadas aos surdos. Uma que é a educação especial, voltada propriamente ao deficiente. Em seu nome é Jonas, podemos observar as técnica do oralismo, que é a alfabetização de surdos para que eles aprendam a escrever, ler e principalmente a leitura labial e que não permite o uso de sinais. Também a técnica da linguagem de sinais, onde os indivíduos surdos aprendem a se comunicar através de gestos manuais, faciais e etc., método este que facilita as interação entre surdos e também entre surdos e ouvintes, se ambos tem conhecimento da língua de sinais.
Com este filme podemos observar as principais dificuldades enfrentadas por