“E no princípio... era o macaco!” x “Do macaco ao homem”

“E no princípio... era o macaco!” x “Do macaco ao homem”
O texto “E no princípio... era o macaco!” do autor Walter A. Neves, do ano de 2006. Apresenta comparação em relação ao texto “Do macaco ao homem” do mesmo autor Walter Alves Neves e também Luís Beethoven, escrito no ano de 2008. Tais textos descrevem o homem, assim como todos os seres vivos, gerado de um processo natural conhecido como evolução. Acredita-se que esse processo se deu de duas formas: o primeiro através de uma variação genética, em que o organismo se adaptou e assim tornou-se predominante. O segundo é a evolução puramente ao acaso. Os estudos científicos apresentam pesquisas relevantes, expostas nos textos, de como ocorreu essa evolução.
Ambos os textos concordam que os hominíneos datam de sete bilhões de anos, sendo que a característica bípede não surgiu para locomoção, mas como um hábito postural e somente anos depois houve o surgimento da locomoção. Nesse contexto a África também passou por um processo de mudança, das florestas para a savanização e os hominíneos tiveram que se adaptar a esta nova paisagem, surgiu então, o comportamento denominado “lascamento da pedra”, facilitando o acesso ao alimento, principalmente o aproveitamento de carniças de animais mortos.
Quanto ao tamanho do cérebro, os pesquisadores defendem a idéia de que o aumento cerebral do Homo erectus está ligado diretamente ao aumento corporal deste indivíduo. Os neandertais tinham uma capacidade craniana de 1500cm³, isso se caracterizava por possuírem corpos grandes e pesados, não havia uma relação direta com a inteligência. Apesar da extrema eficiência, os neandertais apresentavam conteúdo, porém sem significado. Os pesquisadores não sustentam a ideia de que eles tinham consciência.
Os primeiros representantes do homem moderno surgiram por volta de 200 mil anos, mas estes não se diferenciavam muito dos neandertais. Somente por volta de 45 mil anos o homem começou a distinguir-se “comportamentalmente moderno”. Este