e-gov
O autor ressalta um importante ponto em que, o governo eletrônico não atingiria a todos, ou mesmo a uma parcela substantiva da sociedade civil, mas, seria atualmente um elemento capacitador de grupos específicos, à vista disso, a constituição de um governo eletrônico pode sim ser percebida como democrática em termos de uma perspectiva funcional do Estado, por estar acessível na web. Consequentemente os mecanismos de acessibilidade à sociedade digital podem ser considerados bens escassos, e assim, devem ser revistos como itens de agenda política, tanto em termos de reestruturação do governo, quanto da democratização do acesso e compreensão para o uso. O texto busca então, explorar o tema do governo eletrônico como política publica, abordando-o pelo ângulo da democratização e eficiência do Estado.
Para Ruediger teríamos um desenvolvimento de governança eletrônica se o desenho concebido do governo eletrônico ousasse exprimi-lo como uma instância republicana no plano virtual, e não apenas como uma agencia de serviços.
Com relação ao Brasil, aqui os índices são semelhantes ao de países desenvolvidos, em termos absolutos do numero de usuários de web. Contudo, não se pode interpretar superficialmente esses dados, pois esses índices não traduzem claramente relações internas de concentração de acesso a informações via web.
O autor mostra no artigo uma pesquisa feita entre dois grupos, um com a sociedade civil e outra com gestores, ela busca compreender a percepção existente sobre a situação atual e as perspectivas do governo eletrônico no Brasil, sua relação com os cidadãos, sob as diversas óticas dos diferentes agentes envolvidos com o tema. Nos dois