“E aí mano, se liga nessa onda”
Gírias marcam a linguagem dos adolescentes, porém é usada por diversas faixas etárias
A gíria ganha, a cada dia, mais espaço na comunicação universal, principalmente por meio dos jovens que são os maiores adeptos da linguagem. Apesar disso, ela não é unanimidade entre as pessoas e é, muitas vezes, um meio de exclusão e diferencial entre os grupos. A maneira de comunicar-se das pessoas mudou muito. Prova disso é a gíria. Antes característica dos jovens hoje está presente em toda a população. Muitos gostam de utilizá-la, pois, simplifica e expressa o que as pessoas desejam transmitir com mais praticidade. Expressões como “e aí, mano”, “beleza, cara”, “hi, honey” entre muitas outras são muito comuns. Porém, há quem não aprove esta forma de transmitir mensagens. A professora Cláuvia Mariano Pimenta dos Santos acredita que a gíria é uma “assassina” da língua portuguesa, pois ao usá-la as pessoas resumem muito suas falas diminuindo seu vocabulário, mas reconhece que a mesma está muito presente na vida cotidiana. Já a colega de trabalho de Cláuvia a professora Michelle Melo dos Santos diz que a gíria pode ser utilizada, no entanto, em lugares e com pessoas adequadas. “Nunca devemos usá-la ao escrever textos, redigir formulários, em reuniões de trabalho ou em situações formais. Não a vejo como uma “assassina da língua, mas, tem que ser bem usada para não prejudicar o entendimento entre as pessoas”, analisa Michelle. A professora também acredita que essa forma de se comunicar pode excluir pessoas de certos grupos pelo não conhecimento de seus significados e ainda diz que a gíria influencia, pois, faz com que as pessoas criem o hábito de usá-la. Alguns adolescentes compartilham da opinião da professora que a gíria exclui e cria determinados grupos. No entanto, defendem o seu uso e dizem que esta é uma forma de criar uma linguagem exclusiva deles pela qual se entendem adquirem certa privacidade. A gíria