E agora
O tempo passou,os cenários traçados em 2003 se concretizaram, e agora 2008 chegou e trouxe consigo a crise de liquidez e de crédito, que se instalou nos mercados globais e parece ter a maioria dessas tendências, fazendo com que ações de produtores de commodities, bem como as próprias commodities em si,tenham sofrido fortes correções,e o outrora combalidos dólar americano tenha se fortalecido frente a todos os outros ativos.
Esses acontecimentos despertaram uma série de perguntas nos investidores.
O que mudou?A megatendência de baixa do dólar e de alta nas commditeis terminou?
Se sim, qual a nova megatendência? O que fazer e como sobreviver nesse novo cenário?
Podemos responder estas perguntas dentro da reserva frcionária .Dentro destes modelos os bancos são obrigados por lei a manterem apenas uma fração de seus depósitos em reservas,e tem liberdade para emprestar o resto dos recursos.Embora tendo essa autorização, eles continuam obrigados a honrar todos os depósitos sob demanda. Atualmente,esta é uma prática universal no modelo bancário moderno.
Isso significa que para cada dólar emprestado pelo Federal Reserve para um banco, apenas dez centavos de dólar precisam ser mantidos como reserva, podendo, os outros 90 centavos, se tornarem crédito cedido a outras instituições.
Uma segunda instituição que tome esses 90 centavos emprestado por sua vez, manter apenas nove centavos em reserva, e emprestar novamente a terceiros os 81 centavos remanescentes, e assim por diante.
Esse mecanismo permite que esse montante de dinheiro em circulação seja imensamente amplificado ao final da cadeia de crédio, pois para cada dólar emitido e emprestado pelo Federal Reserve, cerca de outros sete dólares são criados como em um passe de mágica.
Isso aumenta bastante o poder do banco central em gerar liquidez,que tem sido a ferramenta principal através da qual os ciclos econômicos são distorcidos e o perverso imposto inflacionário tem sido cobrado das massas de