DST/HIV/AIDS EM MULHERES: VIVENCIAS DE UMA DISCENTE
Samára dos Santos Sampaio
Lilian Conceição Guimarães de Almeida
Saúde da Mulher é uma disciplina que no curso de enfermagem tem como um de seus objetivos enfatizar a importância dos graduandos em reconhecer as situações de vulnerabilidades femininas, para que prestem um cuidado humanizado à mulher nas diversas situações, como por exemplo, as que convivem com DSTS/HIV/Aids. A Aids em mulheres é um problema de saúde pública e durante muitos anos, especialmente nos países onde a epidemia do HIV/Aids cresceu mais rapidamente entre os homens, como no Brasil, as mulheres portadoras eram pouco visíveis. Com o avançar dos anos, descobriram-se através das pesquisas que não existe exatamente uma população de risco, mas uma condição de vulnerabilidade. A vulnerabilidade se relaciona a fatores individuais e coletivos, sociais, políticos e programáticos que influenciam a possibilidade de prevenção da infecção. As mulheres são especialmente vulneráveis às DSTs por características biológicas, epidemiológicas e de desigualdades de gênero, assim dizemos que uma DST é porta de entrada para diversas outras inclusive o HIV. Este estudo tem como objetivo relatar a vivência de uma discente de enfermagem em pesquisas com DST/HIV/Aids em mulheres. O interesse pelo estudo ocorreu a partir da inserção da discente na disciplina Enfermagem na Atenção a Saúde da Mulher, no ano de 2011. Através das discussões em sala de aula sobre questões de mulheres com HIV/Aids, vulnerabilidade feminina, estratégias de prevenção das DST/HIV/Aids, realizou-se a construção de revisões de literaturas, submetendo resumos à eventos científicos, assim como a construção de um referencial teórico, trabalho de conclusão de curso da discente para o ano de 2013, com o objetivo de estudar os fluxogramas de atendimento as mulheres com DST como uma abordagem de prevenção ao HIV/Aids. O Brasil tem avançado no desenvolvimento de políticas sociais e de saúde