CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DA ROMÃ (Punica granatum L.).
Edithe Helena de Brito SANTOS; Fabiana Pacheco Reis BATISTA; Laila Matos PEREIRA; Larissa Martins Araújo CAMPOS; Mayara da Silva CASTRO; Luciana Cavalcanti de AZEVÊDO.
IF - Sertão Pernambucano, Br 407, Km 08 , Jardim São Paulo - 56.314-520, Petrolina-PE, e-mail: edithehelena@hotmail.com; fabianaprb@gmail.com; laila_matos@hotmail.com; lalycampos16@gmail.com; mayaracasty@gmail.com; lucianac.azevedo@hotmail.com
RESUMO
A Romã é um arbusto que alcança até sete metros de altura, originária de toda costa do Mediterrâneo e Ásia ocidental e oriental. Sua floração intensa e sua produção de frutos pequenos (Punica granatum “nana”) a tornam uma das árvores mais atraentes para o cultivo como bonsai. Semi-caduco, podem perder suas folhas no inverno, floresce abundantemente no início da primavera com exuberante coloração vermelha. Seu crescimento é extremamente rápido e as condições de seu cultivo são muito favoráveis. É de fundamental importância analisar a sua composição química, considerando a possibilidade de uso na indústria de alimentos, assim como a elaboração de novos produtos, tendo como exemplo a produção de sucos, geléias e doces, que poderiam ser inclusas na alimentação da população. O sucesso no desenvolvimento de novos produtos e melhoria da qualidade pode levar ao crescimento na demanda de Romã e também o aumento no valor agregado do produto. Com o objetivo de incentivar o consumo e caracterizar a romã (Punica granatum L.) in natura do Sertão Pernambucano, foram analisados os teores de umidade, açúcares redutores em glicose e não-redutores em sacarose e realizadas medidas físicas (pesagem, densidade, diâmetro, largura e teor de sólidos solúveis). A polpa apresentou peso médio 199,23, diâmetro e largura média de 73,73 e 55,28 mm, respectivamente, teor de sólidos solúveis 12,89°Brix, 73,93% de umidade, 0,889% de açúcares redutores em glicose e a presença de açúcares de não-redutores em sacarose