C.e. r. a.
O Colégio Estadual “Ribeiro de Avellar” completou em 2011, 70 anos. Um colégio em muitos pontos, a frente do seu tempo, mas preserva alguns tradicionalismos.
Se por um lado ele é todo informatizado, com os emails chegando a tempo real, por outro lado ainda tem professores, que só aceitam trabalhos escritos manuais.
A escola mantém os portões abertos para facilitar o acesso dos alunos à escola, mas a diretora de vez em quando faz vigília no portão, fazendo alunos sem uniforme voltarem.
Assunto sexo na adolescência é falado abertamente, é ensinado como se preservar de doenças sexualmente transmissíveis, o uso de camisinha, mas também tem a “espalha pombo” (a secretária que sai espalhando os casaizinhos que teimam em trocar beijinhos dentro da escola. Missão difícil, pois é um colégio frequentado praticamente por adolescentes).
Trabalham nesta instituição professores de vários municípios (Miguel Pereira, Vassouras, Duque de Caxias, Três Rios, Paty do Alferes, Paraíba do Sul ...) e que lecionam em outros colégios e trazem junto de si uma diversidade muito grande de ensinamentos tanto intelectual, cultural e comportamental. Enriquecendo assim as relações entre professores a alunos. Tem uma intérprete que veio do sul do país, o choque cultural foi ainda maior.
O colégio recebe alunos de diversos bairros como: Granja, Vista alegre, Córrego Rico, Sucupira, Horizonte..., transportados por ônibus municipais em pareceria com o estado.
Teve uma aluna que veio de São Paulo, pena que esta teve que retornar ao seu estado de natural, pois era intrigante ouvir suas expressões paulistanas e com seu forte sotaque.
Pelo fato deste colégio está localizado em Avelar, um bairro pequeno, é interessante como quase todas as famílias se conhecem. Há uma afetividade muito grande entre os alunos e também entre os professores. Quando falece algum parente de alunos e professores, são comuns os alunos, professores e familiares