C&A - o poder da emulação

1- A C&A hoje tem seu conceito baseado em critérios de life style. Sua clientela é mais heterógena, formado tanto por jovens quanto por pessoas de meia idade, embora toda comunicação seja totalmente focada no público jovem. Quem procura a marca busca por moda com preços justos. Podemos definir seu posicionamento por atributo, na qual é baseda no tripé moda/qualidade/preços acessíveis. Quando se instalou no Brasil buscou se posicionar em um nicho de mercado que não estava definido na mente do consumidor da época, o de ser uma loja exclusivamente de moda, com roupas e calçados, com acentuado destaque para marcas como Jinglers e Ace. O foco principal das marcas Renner e Riachuelo não era voltado para roupas de moda. Ambas alteram e modificam fortemente seus focos de atuação. A única que se manteve até hoje no foco original foi a C&A, claramente retratado nas pesquisas de percepção da marca.
A clareza do posicionamento da C&A é coerente e refletida em suas campanhas. De acordo com o principal criador da marca, as outras empresas ficam variando suas comunicações entre chamadas de oferta e o uso de diversos “artistas globais” que estejam recebendo destaque momentâneo, o que acaba confundindo a identidade de cada uma das marcas perante os consumidores.

2- A C&A hoje está apostando na operação em multicanais, ou seja, atuando ao mesmo tempo em loja física, virtual ou com vendas por catálogo. Atualmente a marca vem buscando novos nichos de mercado, como por exemplo, a inauguração de quatro lojas de moda intima, a Design Intima. Neste caso está tentando atingir mulheres de classe A e B. Outras estratégicas inteligentes da empresa são parcerias com estilistas renomeados, assim chamando a atenção do público-alvo de classe mais altas (A e B).

3- No ano que a C&A comemorou 25 anos de presença no país, foi inaugurado uma campanha publicitária com a modelo atriz Gisele Bündchen. E nada melhor do que a imagem de uma brasileira e que mais destacou no mundo internacional