c pia de ALUNA
CURSO: 4ª período de Relações Públicas
A Revolução Francesa – Eric J. Hobsbawm
A influência da revolução industrial modificou as relações e instigou os setores econômicos, contudo a Revolução Francesa foi mais intensa e o movimento transformou o cotidiano da população, codificou o conceito e vocabulário do nacionalismo e incentivou o rompimento de barreiras inclusive dos países que resistiam ás idéias européias. O final do século XVIII foi assimilado por uma série de crises, colônias buscavam autonomia, Estados queriam independência, com as agitações políticas a Revolução Francesa foi apontada como um exemplo de mais dramático e de maior alcance e repercussão e assim podemos dizer que foi um marco em todos os países. A Revolução Francesa foi um símbolo para o seu tempo, contudo é preciso entender que suas origens e condições. A primeira coisa a ser constatada é que a Revolução Francesa ocorreu na França e não na Europa em geral, a França como rival econômica da Grã-Bretanha, viu o alcance dos ingleses com seu crescimento de sua influência política e avanço econômico. Assim surgiu tentativas de impulsionar a economia francesa como as propostas de Turgot, propostas essas que colidiam na máquina administrativas da monarquia absolutista. Os nobres franceses usufruíam de privilégios como a isenção de impostos e direito de receber tributos feudais, contudo a monarquia absoluta preferiu substituir os nobres por homens da classe media à funções administrativas alegando que esses eram politicamente inofensivos e tecnicamente competentes. Com o decorrer do tempo os nobres notavam suas riquezas estavam se esvaziando e passaram a requerer as funções oficiais exercidas pela classe média, o resultado foi o conflito entre as estruturas oficiais estabelecidos no Antigo Regime com as novas forças sociais ascendentes. Usufruindo de seus direitos feudais a nobreza atingia intensamente através da exploração o campesinato. 80% da